A tensão entre Drake e Kendrick Lamar continua a gerar repercussões, desta vez nos bastidores da indústria. Segundo a imprensa norte-americana, Drake decidiu demitir o seu agente de turnês, Brent Smith, depois de descobrir que ele também trabalhava com Kendrick, o seu maior rival musical do momento, a decisão apanhou muitos de surpresa, já que Smith acompanhava Drake há mais de dez anos e estava envolvido em alguns dos maiores projetos de tour do rapper canadiano.
A rixa entre os dois artistas intensificou-se ao longo de 2024 e 2025, com trocas de farpas, músicas provocatórias e provocações públicas que dominaram as conversas da cultura pop. A gota d’água terá sido o impacto massivo de “Not Like Us”, o rap de Kendrick que muitos apontaram como o maior “diss” da década, e que colocou o nome de Drake debaixo de escrutínio global, para o canadiano, manter no seu círculo alguém que também representava o rival tornou-se simplesmente impossível.
A demissão de Brent Smith mostra como esta rivalidade ultrapassou por completo o campo artístico, já não é apenas sobre quem tem a melhor letra ou a melhor resposta, é sobre lealdade, território e poder dentro da própria indústria. Para muitos fãs, este movimento de Drake é visto como um corte estratégico, para afastar qualquer ligação indireta a Kendrick e reforçar a narrativa de competição entre os dois gigantes do hip-hop.
Nas redes sociais, a notícia espalhou-se rapidamente, uns apoiam Drake, dizendo que fez o que qualquer artista faria na mesma posição, outros acreditam que a guerra entre os dois já está a ir longe demais, atingindo pessoas que não têm culpa da rivalidade, mas todos concordam num ponto, este é mais um capítulo numa disputa que está a marcar a história recente do rap.
Em Portugal, onde tanto Drake como Kendrick são presenças constantes nas playlists, o acontecimento voltou a incendiar o debate entre fãs sobre quem está “a ganhar” esta guerra musical, está claro que esta batalha ainda está longe de terminar.
