Diogo Jota, avançado da seleção nacional e do Liverpool, morreu esta quinta-feira, aos 28 anos, num acidente de viação na A-52, em Espanha, quando seguia para Inglaterra com o irmão, André Silva, também ele futebolista. O despiste do Lamborghini onde seguiam provocou um incêndio, e ambos morreram no local.
Segundo o Correo de Zamora, o acidente ocorreu às 00h40 e terá sido causado pelo rebentamento de um pneu durante uma ultrapassagem. O carro ficou irreconhecível.
A morte de Jota gerou uma onda de comoção. O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, falou num “choque partilhado pelos portugueses”, enquanto o primeiro-ministro, Luís Montenegro, classificou a notícia como “inesperada e trágica”.
Cristiano Ronaldo, devastado, recordou o colega com emoção: “Ainda agora estávamos juntos na seleção”. O Liverpool, clube que representava desde 2020, mostrou-se “devastado”, tal como o FC Porto, Sporting, Benfica e Wolverhampton.
Formado no Gondomar e no FC Porto, Diogo Jota destacou-se no Paços de Ferreira e brilhou no Wolverhampton antes de se afirmar no Liverpool, onde se tornou campeão inglês este ano. Pela seleção nacional somou 49 internacionalizações e conquistou duas Ligas das Nações.
A FPF pediu um minuto de silêncio no próximo jogo da seleção feminina, que se realiza esta tarde.
O futebol português chora a perda de um dos seus maiores talentos e de um homem admirado dentro e fora de campo.