Depois de uma primeira edição desastrosa em 2017, de complicações múltiplas e de um adiamento suspeito da edição que deveria acontecer este ano, o mal-afamado Fyre Festival 2 foi mesmo cancelado. Não haverá portanto segunda edição - e, pelo que parece, também não ouviremos mais falar deste evento.
Isto porque o seu prganizador principal, Billy McFarland (condenado por fraude a seis anos de prisão após a primeira edição), veio confirmar isso mesmo. Num longo post de Instagram, a marca acabou por dar o braço a torcer: "Esta marca é maior que qualquer pessoa individual e maior do que aquilo que eu consigo fazer sozinho. E merece uma equipa com a dimensão, experiência e infraestrutura capazes de realizar todo o seu potencial". E é por isso que decidiram vender a marca: "Decidimos que a melhor maneira de cumprir os nossos objetivos é vender a marca Fyre Festival". Por isso, pelo menos para Billy McFarland, acabou a vida do Fyre Festival - o que vier doravante não será com ele.
E, aliás, uma parte dessa venda e re-estruturação já começou. Alguns dos direitos da marca, em especial o nome, foram vendidos ao empresário Shawn Rech, que já anunciou o que fazer com ele: uma nova plataforma de streaming, a Fyre Music Network. O objetivo desta nova plataforma será a "descoberta musical, base de fãs e enredos". Estima-se que a data de inauguração deste projeto seja algures em novembro deste ano.
E assim chega ao fim a vida de um dos festivais mais polémicos dos últimos tempos. Vê aqui o post em que publicaram o seu obituário.
