Francisca Borges está de volta para transformar dramas em gargalhadas. A artista portuguesa, de 24 anos, que conquistou os jovens com o hit viral “Que Pena”, lança agora o single “Coitada” pela Warner Music Portugal. Um tema sarcástico e cheio de ironia que promete ser a nova banda sonora de quem já sofreu por amor mas prefere levar a vida com humor.
Produzida por João André, nome já bem conhecido no panorama nacional graças ao trabalho com Bárbara Tinoco, Miguel Araújo, Carolina de Deus e Os Quatro e Meia, e com produção vocal de Diana Martinez, “Coitada” mistura ironia com vulnerabilidade, é uma música que fala das comparações que todos fazemos, da rejeição que dói mas também faz crescer, e das inseguranças que fingimos esconder atrás de filtros de Instagram.
A própria Francisca explicou que a canção nasceu numa dessas noites em que tudo parece correr mal, mas em vez de se afundar na tristeza, decidiu transformar a dor em sarcasmo e melodia, que resultou neste tema pop fresco, divertido, mas com aquela pitada de verdade que o torna universal.
E como já é hábito na carreira da cantora, o lançamento não vem sozinho, vem acompanhado do videoclip oficial, realizado por Pedro Bessa a partir de uma ideia conjunta com a própria Francisca, que estreia hoje às 18h e promete imagens tão irónicas e inesperadas como a letra.
Apesar de estar agora a viver os seus primeiros grandes passos, Francisca Borges já anda a construir este caminho desde 2019, quando começou a compor as suas próprias canções. Em 2021 lançou os primeiros singles, mas foi com o EP Azar o Meu (2024) que chamou a atenção da crítica, no entanto, o verdadeiro boom, chegou com “Que Pena”, um single que viralizou no TikTok e que rapidamente passou das redes para as playlists de todo o país.
Agora, com “Coitada”, Francisca Borges mostra que não foi um acaso e que tem tudo para ser uma das vozes de referência da nova pop portuguesa. A música tem todos os ingredientes para ser um hino de identificação entre jovens que lidam com amores falhados, inseguranças e dramas do dia a dia, mas sempre com aquela gargalhada nervosa no final.
No fundo, Francisca Borges está a construir a sua própria marca, letras honestas, cheias de ironia e humor, embaladas numa sonoridade pop moderna que dialoga com o público da sua geração. O que era uma promessa está rapidamente a tornar-se realidade e pelos vistos, vai ser “azar o nosso” se não ficarmos atentos ao que aí vem.