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Mercado nacional da música gravada está a crescer

O ano passado registou no mercado da música gravada um aumento em relação ao ano anterior.

Tal como aconteceu a nível global, cá em Portugal o mercado da música gravada apresentou um aumento em 2024 face ao ano anterior. Os dados provêm da Audiogest (Associação de Gestão de Direitos de Produtores Fonográficos). Esta é uma tendência mundial: nos quatro cantos do mundo, a música gravada anda a gerar mais receitas, a aumentar as suas margens de lucro. No caso português, o aumento foi de 15% em relação a 2023; em números mais concretos, a música gravada arrecadou no ano passado cerca de 69 milhões de euros.

Em grande medida, o streaming é o formato de consumo mais expressivo. Por si só, ocupa quase metade das receitas (46,7%, um aumento de 19% face ao ano anterior) Em 2024, foram mais de 32 milhões de euros por essa via gerados. Outro dado curioso é o crescimento dos formatos físicos, mais especificamente do vinil (cresceu 7% em relação ao ano anterior). Isto compensa a queda de outros formatos físicos mais convencionais, já que os CD, por exemplo, viram um decréscimo de 6%.

Mas, nestes números todos, quem são os artistas que mais vendem e mais são ouvidos? Muitos deles são portugueses: "Tata", de Slow J, é a canção mais ouvida e comprada; em segundo lugar, "Beautiful Things", de Benson Boone; em terceiro lugar, "Bênção", de Bispo e Van Zee. Já o top três dos álbuns é inteiramente nacional: O próprio, de Dillaz, Afro Fado, de Slow J, e Do.mar, de Van Zee.

O mercado musical em Portugal está portanto a crescer, não só à custa produtos estrangeiros, mas também com e devido a produtos locais, "cá da terra". E, embora os números neste canto do mundo não estejam de modo algum ao nível de outros países, não deixa de ser positivo ver como o público português cada vez mais aprecia os seus próprios artistas.

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