Ficámos a saber no sábado (dia 8) quem vai representar Portugal este ano na Eurovisão. E vão ser os NAPA, a banda madeirense que chegou, viu e venceu com a canção "Deslocado". O grupo terminou a noite com 17 pontos (7 do júri e 10 do público), os mesmos que Diana Vilarinho. Como ditam as regras, em caso de empate na final vence o escolhido pelo público: e foram mesmo os NAPA os grandes vencedores da noite. Como consequência, em meados de maio terão de ir a Basileia, na Suiça, representar o país. Vê aqui o vídeo da sua performance vencedora.
Mas este não foi o único acontecimento da noite. Antes de mais, o voto popular bateu recordes este ano, contando com 95 mil chamadas telefónicas. Além disso, houve atuações especiais. A cantora iolanda, vencedora do ano passado, apresentou uma nova versão da música "Grito" (que levou o ano passado à Eurovisão) e que podes ver aqui. Para celebrar o centésimo aniversário do mítico Carlos Paredes, uma atuação conjunta dos Expresso Transatlântico, The Legendary Tigerman e Ana Lua Caiano homenagearam o músico com um medley de covers de algumas das suas composições (vê aqui). Por fim, também João Borsch pisou novamente o palco do Festival da Canção, desta vez para tocar algumas canções suiças vencedoras do concurso - vê aqui.
Mas talvez uma das partes mais impactantes da noite tenha sido mesmo a abertura. Com recurso a IA, os apresentadores, Filomena Cautela e Vasco Palmeirim, apareceram num vídeo que revisita os últimos anos do festival, fazendo de Portugal o vencedor de todos os anos desde 2017. Com a premissa assumidamente espinhosa - os perigos da IA para a manipulação de imagens e informação - o vídeo tinha objetivos ao mesmo tempo cómicos e de levar à reflexão. O resultado final, podes vê-lo aqui.
E foram estes os destaques da noite. Agora é ver como se saem os NAPA em maio.
