Nininho Vaz Maia teve, nos dias 15 e 16 de maio, o ponto alto da sua carreira, quando esgotou, nas duas datas, o MEO Arena. Quem poderia adivinhar que agora, menos de dois meses depois, estaria a enfrentar uns dos pontos mais baixos...? Na madrugada de hoje, pelas 7h da manhã, a casa do artista foi alvo de uma busca da PJ no contexto de uma operação contra o tráfico de droga. E, embora nada tenha sido encontrado e o artista se encontre, neste momento, em liberdade, Nininho Vaz Maia foi constituído arguido por branqueamento de capitais relacionados com o tráfico de estupefacientes.
O contexto, note-se, é de uma operação não centrada no artista. De Lisboa à Margem Sul foram identificados vários suspeitos ligados ao caso, e dois foram já oficialmente detidos. A figura do cantor é, neste contexto, periférica, ou seja, ele não é o foco da investigação - tanto que, em boa verdade, não foi detido, mas sim constituído arguido.
A equipa do artista já veio prestar declarações: depois de afirmar que Vaz Maia colaborou desde o início com as autoridades, afirma: "Importa deixar absolutamente claro que o Nininho está inocente e que confiamos plenamente na Justiça e estamos certos de que tudo será esclarecido com brevidade. Reafirmamos total disponibilidade para colaborar com as autoridades em tudo o que for necessário, mas rejeitamos qualquer associação precipitada". E remata ainda com um agradecimento pelo "carinho" dos fãs e pelo "respeito" da imprensa.
É também de referir que esta não é a primeira vez que Nininho Vaz Maia tem problemas com as autoridades. Quando em 2014 se tornou famoso, estava a cumprir uma pena de prisão domiciliária devido a uma rixa. Antes disso, já tinha também registos de desacatos.









