O Fyre Festival foi, na sua primeira edição de 2017, um dos piores eventos musicais deste século. O seu imenso "flop" ecoa ainda nas cabeças de muitos. A promessa de um fim-de-semana paradisíaco e luxuoso com os melhores artistas do momento acabou por se transformar, por culpa da organização, numa série de pequenos motins causados por falta de saneamento, comida, água e sítio para dormir. E depois de ser adiada por tempo indeterminado a edição de 2025, eis que chegam notícias de uma total re-estruturação do evento.
O Fyre Festival vai passar a ser uma plataforma de streaming. O realizador Shawn Rech, que comprou alguns dos direitos sobre o seu nome, já veio dar esta garantia. Ao site Deadline disse: "Comprei estes direitos porque precisava de um nome do qual as pessoas se pudessem lembrar, mesmo que por razões infames”. Não deixa de ser curioso, portanto, que as próprias pessoas que querem mudar o rumo do evento admitam o seu mau-nome. Outra informação que Rech deu foi que Billy McFarland, fundador original do festival que foi condenado por fraude a seis anos de prisão, estará também presente neste novo projeto.
Com preços que deverão rondar os 3,99 dólares ao mês, a nova plataforma de streaming estará focada principalmente nos mundos do hip-hop e da pop. E o objetivo é lançá-la ainda este ano, por altura do Dia de Ação de Graças nos Estados Unidos, que este ano será a 27 de novembro.
Entretanto, a segunda edição do festival, o Fyre Festival 2, continua adiado e sem dar notícias quanto a novas datas.