Na sua sumarenta conversa com o podcast Call Her Daddy, Chappell Roan abordou vários temas. Um deles foi a sua relação e proximidade (ou falta dela) com os fãs. Partilhou Roan que parece ter conseguido criar um "campo de forças" à sua volta, que afasta interações menos desejadas com alguns fãs.
Diz a própria: "Acho que as pessoas têm medo de mim. Acho que fui suficientemente clara acerca de não querer que as pessoas viessem falar comigo, que as pessoas não vêm falar comigo", referindo-se às declarações feitas por si no ano passado acerca do comportamento abusivo e tóxico de certos fãs. Para Roan, não é correto partir do pressuposto que se pode tocar em alguém ou interromper uma sua conversa apenas por essa pessoa ser famosa. E foi esse tipo de ações que criticou há alguns meses. E, ao que parece, funcionou, visto que, neste momento, são poucos os fãs que ainda se atrevem a importuná-la.
No entanto, a artista frisa que não se trata, como alguns afirmam, de "queixar-se do sucesso". Como diz, quando alguns a criticam, "eles acham que sou eu a desrespeitá-los, que lhes devo isso, como me atrevo a chamá-lo abuso e a queixar-me do sucesso. (...) Mas não me queixo do sucesso. Queixo-me do comportamento esquisito. Eu adoro admiração - toda a gente adora admiração". Chappell Roan adora ser admirada, adora os seus fãs e que a música que faz chegue e diga alguma coisa a milhões de pessoas à volta do mundo. Por isso, não se trata de agressividade gratuita ou de ingratidão - trata-se apenas de querer algum espaço para si, uma esfera privada respeitada.
