Foi ontem (dia 11), no Rio de Janeiro, que Shakira deu entrada na sua nova tour mundial, Las mujeres ya no lloran. Esta é a primeira vez que vai em digressão pelo mundo em sete anos! O objetivo é celebrar e promover o seu mais recente disco, Las mujeres ya no lloran, que venceu este ano o Grammy de “Melhor álbum pop latino”.
O espetáculo foi longo, envolvente e eletrizante. A cantora, que já conta 48 anos, tocou, por duas horas e meia, canções que percorrem as três décadas da sua carreira, desde os seus primeiros hits, como “Pies descalzos”, a clássicos que todos conhecemos de trás para a frente, como “Hips Don’t Lie” ou “Waka Waka (This Time For Africa)”.
Depois de uma fase marcada por dificuldades pessoais na sua vida, como a separação do jogador espanhol, Piqué, Shakira pareceu bastante bem. Talvez, até, o melhor que esteve em vários anos. Um fã até comentou: “Acho que ela está a viver uma fase esplêndida da carreira. Ela reinventou-se, passou por um momento muito difícil da vida pessoal. E hoje está mais forte do que nunca. Acho que este concerto veio para coroar esse momento". Não é certamente por acaso que a cantora usou a palavra “resiliência” várias vezes ao longo do espetáculo...
E sim, a palavra foi mesmo “resiliência” (em português). Isto porque Shakira falou o concerto inteiro em português, num reconhecimento e apreço pelo público brasileiro. Chegou mesmo a homenagear o país ao cantar a música “Mama África”, do cantor e compositor Chico César. Também chamou aos brasileiros “o melhor público do mundo”.
Está então em grande forma e a fazer um grande regresso! Depois do Brasil, passará por mais países da América do Sul, como Peru, Colômbia, Chile e Argentina. Também andará pelo México.
