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The Weeknd fecha acordo bilionário pelo seu catálogo

Cantor mantém controlo criativo enquanto garante uma das maiores negociações da história da música.

The Weeknd decidiu terminar o ano a fazer aquilo que já estamos habituados a vê-lo fazer: mudanças gigantes na indústria musical. O cantor assinou um acordo avaliado em cerca de 1 bilião de dólares para a gestão do seu catálogo e, como sempre, fê-lo de uma forma que deixou fãs e especialistas a comentar sem parar.

Ao contrário do que muitos artistas têm feito, vender completamente os direitos das suas músicas, Abel Tesfaye optou por um modelo diferente. Em vez de entregar o catálogo, criou uma parceria com o Lyric Capital Group, transformando a sua obra num ativo valorizado sem abdicar daquilo que mais importa: a propriedade e o controlo artístico. Na prática, a empresa entra com investimento e gestão, mas é The Weeknd quem continua a decidir o destino das suas músicas.

E estamos a falar de um catálogo cheio de clássicos modernos: “Blinding Lights”, “Starboy”, “Save Your Tears”, “The Hills”, entre tantos outros que dominam playlists desde 2015. Este acordo garante que todas essas músicas continuam a render e muito, mas sem que o cantor perca a mão no processo criativo ou estratégico.

O negócio, além de bilionário, está a ser visto como um novo modelo para artistas de topo, mostrando que é possível ganhar valores astronómicos sem abrir mão da própria obra. Nas redes sociais, os fãs elogiaram a “jogada de mestre” e disseram que Abel “não vendeu o catálogo, fez upgrade”.

A indústria também está atenta, se este formato funcionar, pode mudar a forma como grandes artistas lidam com o seu legado musical e se há alguém capaz de inaugurar tendências neste mercado, é o homem que tem a música mais reproduzida de todos os tempos no Spotify.

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