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Pagamento de estacionamento na zona industrial do Porto vai avançar este mês
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Pagamento de estacionamento na zona industrial do Porto vai avançar este mês

O estacionamento de duração limitada será aplicado na Avenida Fontes Pereira de Melo e nas Ruas Eng. Ferreira Dias e Manuel Pinto de Azevedo.

O pagamento do estacionamento na zona industrial e empresarial do Porto deve avançar ainda este mês, afirmou esta segunda-feira o vereador do Espaço Público da Câmara do Porto, defendendo que a medida visa a "dissuasão do uso do automóvel".

Em declarações aos jornalistas, o vereador do Urbanismo e Espaço Público, Pedro Baganha, reconheceu que a medida não é simpática, mas que "é necessária" e se insere "no esforço de gestão e organização do espaço público".

O estacionamento de duração limitada será aplicado na Avenida Fontes Pereira de Melo e nas Ruas Eng. Ferreira Dias e Manuel Pinto de Azevedo.

A decisão prende-se com a "política de dissuasão e diminuição do número de automóveis" e promoção do uso do transporte coletivo, esclareceu o vereador, notando que aquela zona da cidade está bem servida.

"Há duas estações de metro e um conjunto de linhas de autocarro que servem este território", referiu o vereador, que falava à margem da reunião privada do executivo.

Pedro Baganha adiantou ainda que, à semelhança da zona da Asprela, nesta zona será possível os trabalhadores pagarem 2,40 euros por 10 horas de estacionamento diárias.

Esta modalidade pode aplicar-se a todos que o desejarem, referiu, reconhecendo que o valor é inferior a dois títulos ocasionais do Andante, mas superior ao passe mensal.

A proposta de recomendação apresentada pela vereadora da CDU, Ilda Figueiredo, para que o estacionamento na zona industrial e empresarial se mantivesse livre de parcómetros foi rejeitada.

Também aos jornalistas, Ilda Figueiredo defendeu que "os principais afetados" com esta medida são os trabalhadores, que mesmo que recorram ao tarifário de 2,40 euros diários, tal equivale a "cerca de 50 euros por mês".

Já a vereadora do BE, Maria Manuel Rola, considerou que, com esta medida, o município "está a fazer um favor à Eporto, empresa que detém a concessão do estacionamento pago na via pública, sem se requalificar sequer o espaço público, sem que ele seja espaço público utilizável".

Por sua vez, o vereador do PS, Tiago Barbosa Ribeiro, considerou que a cobrança pelo estacionamento no espaço público é um caminho inevitável.

Redação / Agência Lusa

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