Bárbara Bandeira é talentosa, ousada e, sobretudo, ambiciosa. Não totalmente satisfeita com o sucesso apenas nacional, vai lançar-se numa nova jornada. O seu novo projeto, o álbum Lusa, é explicitamente uma tentativa de expandir o seu sucesso além-fronteiras.
O álbum terá quatro atos, que serão lançados e promovidos ao longo de 2025 e 2026. Em termos musicais, é um trabalho de peso. Explorando sonoridades diferentes das que já conhece, vai abraçar sons como o afro, trap e fado. E, numa mistura de estilos tão distintos, cada ato apresentará um universo seu, distinto dos restantes. Podemos igualmente esperar muitas colaborações, incluindo com artistas internacionais.
A parte visual é também essencial nesta nova fase da cantora. A capa do primeiro ato (que podes ver na foto), por exemplo, é altamente inspirada no mito grego de Prometeu, que deu o fogo aos homens contra a vontade dos deuses - e que foi por isso agrilhoado a uma pedra, onde todos os dias um pássaro viria comer-lhe o fígado, que voltava a crescer no dia seguinte. Condenado à tortura infinita, Prometeu tornou-se num símbolo da descoberta. Mas não é só aí que a imagética é importante. Além da estética do disco, o visual estará também presente nos concertos, que se transformarão numa experiência imersiva de sons e luzes.
Esta sua nova era é sem dúvida Bárbara Bandeira a almejar o mundo inteiro, virada para a conquista de fãs nos quatro cantos da Terra. E mal podemos esperar que saia este Lusa, que já parece (só pela descrição) uma autêntica obra-prima. O primeiro ato será apresentado já no dia 7 de março.