O ator Jackie Chan, lenda viva dos filmes de ação, voltou a surpreender o público ao reafirmar que não vai deixar herança aos filhos. Com uma fortuna estimada em cerca de 350 milhões de euros, Chan confirmou que o dinheiro será totalmente doado a instituições de caridade, uma decisão que está a gerar debate em todo o mundo.
A posição não é nova, mas ganhou força depois de voltar a circular nas redes e na imprensa internacional. Jackie já explicou várias vezes que acredita profundamente na independência e responsabilidade individual, “Se ele for capaz, vai ganhar o próprio dinheiro. Se não for, não faz sentido gastar o meu”, disse o actor sobre o filho, Jaycee Chan. A declaração, direta e sem filtros, reacendeu a discussão sobre até que ponto os filhos de celebridades devem, ou não, depender da riqueza familiar.
Apesar de ser uma das maiores estrelas do cinema asiático e de Hollywood, com uma carreira marcada por mais de 150 filmes, Jackie Chan sempre se envolveu em causas sociais, desde apoio a crianças carenciadas até iniciativas ambientais. Para o actor, deixar a fortuna para instituições é uma forma de garantir impacto real e prolongado, mesmo depois de se afastar das câmaras.
A decisão, como era de esperar, dividiu opiniões, muitos fãs elogiaram a postura, considerando-a um exemplo de humildade e de incentivo ao trabalho, outros acharam a escolha “fria”, especialmente porque Jaycee passou por dificuldades na carreira após problemas com a justiça há alguns anos, ainda assim, Jackie mantém-se firme e acredita que o maior legado que pode deixar é valores, não dinheiro.
Nas redes sociais portuguesas, a notícia também gerou buzz, com muitos a reagirem ao estilo “Jackie Chan surpreende sempre”. Entre concordâncias e críticas, houve quem dissesse que esta era “a pontapé mais forte da carreira dele”, mas no sentido moral.
