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UMG contesta processo de Drake

Editora apresentou moção para que o processo venha a ser indeferido.

Drake decidiu processar a sua própria editora, a Universal (Universal Music Group - UMG), há uns meses. As razões eram simples: acusou-os de inflacionarem artificalmente os números de streaming da canção "Not Like Us", de Kendrick Lamar. Esta faixa é uma clara diss track contra Drake, que vê nela um ato de difamação - ainda para mais quando é acusado de ser "pedófilo". Segundo Drake, a editora esteve de forma consciente e propositada envolvida na divulgação de um ato de calúnia contra um dos seus próprios artistas.

Agora, a Universal respondeu: apresentou ao tribunal uma moção, cujo objetivo é fazer com que o processo seja indeferido. Segundo a editora, o recurso aos tribunais é apenas a tentativa de Drake guardar um pouco da sua dignidade. Diz o documento: "em vez de aceitar a sua derrota como o artista rap despreocupado que alega ser, Drake processou a sua própria editora numa tentativa frustrada de curar as suas feridas". Como um leão magoado e derrotado, Drake mais não estará do que a lamber as próprias feridas. Além disso, ainda acrescentaram uma petição assinada pelo próprio rapper em 2022, segundo a qual os tribunais não deveriam aceitar letras de raps como provas em processos criminais. Ou seja, tentaram mostrar como, em qualquer outra situação, o próprio Drake estaria contra este processo: "ele estava certo, na altura, e agora está errado".

Em resposta, o advogado do artista já veio reagir à moção, afirmando que a UMG "quer fingir que isto se refere apenas a uma batalha rap para poder distrair os seus acionistas, os seus artistas e o público de uma simples verdade: uma empresa gananciosa está finalmente a ser responsabilizada por ter lucrado com desinformação, que gerou múltiplos atos violentos".

Agora é aguardar a decisão do tribunal.

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